Fluido refrigerante e sua grande contribuição para o aquecimento global.

Fluido refrigerante e sua grande contribuição para o aquecimento global.

Olá amigos e clientes, queremos de tal forma expor aqui um assunto muito importante, que até mesmo vocês leigos do assunto precisam ficar atentos, pois remete ao futuro do nosso planeta e obviamente à nossa sobrevivência nele.

Como sabemos, é noticia em vários meios de comunicação o assunto que se refere à destruição da camada e ozônio e também ao efeito estufa. Com o passar dos anos, a humanidade foi dispersando no meio ambiente gases poluentes que tem prejudicado a camarada e ozônio, alterando as condições climáticas do planeta, causando um aquecimento global, consequentemente um derretimento nas geleiras do Polo Norte e Sul, tal reação tem provocado altas temperaturas no verão e baixíssimas no inverno, além de haver todo o desequilíbrio no ecossistema.

Você sabia que o ar condicionado da sua casa e do seu carro, até mesmo seu refrigerador tem grande influência nessa destruição catastrófica?

Para entender melhor precisamos voltar ao passado, e entender um pouco de substâncias, mas para não ficar muito técnica esta publicação vou resumir claramente para que todos possam entender.

Os equipamentos de ar condicionado e refrigeração, assim que foi inventado o método de compressão a vapor, necessitava de um fluído que tivesse alta entalpia, ou seja, alta capacidade de absorver e calor e ao mesmo tempo rejeitar; Foi então que nasceu o CFC (clorofluorcarbono), em 1928 no EUA, e teve grande sucesso na industria por possuir baixo custo e fácil estocagem uma vez que não seria nocivo à saúde humana, como outros ja existes o NH3 (amoníaco). Com o tempo ele foi sendo muito utilizado até chegar dentro das residências nos freezer e geladeiras. Mas isso só ocorreu até 1970, onde suspeitou-se que se este gás dispersado na atmosfera poderia estar colocando em risco o futuro do nosso planeta Terra.

Protocolo de Montreal

O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990, por meio do Decreto n.º 99.280 de 06/06/90, comprometendo-se a eliminar o CFC (clorofluorcarbono) completamente até 2010. Em 2010, o país conseguiu cumprir o compromisso de eliminação do CFC.

Segundo o ranking divulgado pela Divisão de Estatística das Nações Unidas, atualmente o Brasil é o quinto país que mais reduziu o consumo de CFCs após o Protocolo. Atrás de Rússia, Japão, Estados Unidos e China.

Extinção e o novo vilão

Após o tratado do Protocolo de Montreal, vieram os HCFC (hidroclorofluorcarbonos), com 90% a menos de potencial de poluição ao meio ambiente. Com o passar dos anos, cada país criou sua regulamentação própria. Em 2008 foi a vez do Brasil realizar a Instrução Normativa 207, elaborada pelo IBAMA, que estabeleceu cotas de importação para HCFCs, entre 2009 e 2012, com limite reajustado ano a ano conforme o valor do PIB. Em 2013, as importações de HCFCs tiveram suas cotas congeladas com base na média do volume entre 2009 e 2012. Esse limite se manterá até 2015 e será reduzido gradualmente até 2040, prazo de eliminação total dos HCFCs.

Retrofit como alternativa 

Uma aposta do mercado são os gases ecológicos, do grupo de HFCs (hidrofluorcarbonetos). Na climatização o HFC mais usado é o R410A, presente em diversos equipamentos, inclusive todos os modelos inverter. Estes gases ecológicos também podem ser adaptados no procedimento de retrofit, que é “colocar o antigo em forma”.

Portanto é de extrema importância que todos os usuários de equipamentos tenham o devido cuidado em sua utilização e descarte dos fluidos refrigerantes, afinal de conta a natureza agradece.

Se quiser saber mais, acesse o link do Protocolo de Montreal, onde contém informações sobre este assunto.

Abraço à todos, até mais.

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